segunda-feira, 8 de julho de 2024

Marcel van Hattem perde a paciência com mentiras, enfrenta Lula e STF e denuncia 'armadilha' do 8 de Janeiro: 'Forjado!'


O deputado Marcel Van Hattem, da tribuna, ridicularizou o líder do governo Lula, que falou sobre as eleições na França, apontando que ele o fez para esconder os fracassos do governo Lula, em especial em relação à catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul. O deputado explicou que a direita cresceu na França, e apontou como a direita é acusada de extremista por simplesmente reagir ao verdadeiro extremismo da esquerda. Van Hattem disse: “o extremismo dessa turba da esquerda é latente, mas chamam a direita de extremista para maquiar seu próprio radicalismo”. 

O deputado ironizou a velha imprensa, que se refere a qualquer desafeto como “extrema-direita”, e lembrou que há uma série de notícias que precisam ser dadas, como o desastre econômico do governo Lula. Ele disse: “Este desgoverno vem à tribuna falar de eleições na França? Vamos olhar para o Brasil, vamos olhar para o RS. Vamos parar de destruir essa nação. O Brasil da corrupção voltou, o Brasil da desfaçatez voltou, da demagogia”. 

Marcel Van Hattem lembrou as ligações de Lula e seu governo com brutais ditaduras de todo o mundo, e disse: “a maioria dos franceses votou pela direita, democraticamente. E aí quer vir falar de 8 de janeiro?”. O deputado se enfureceu ao descrever os abusos que vêm sendo perpetrados contra cidadãos que estão presos e privados dos mais básicos direitos humanos. 

Van Hattem disse: “8 de janeiro forjado. 8 de janeiro: uma armadilha criada pelo PT e pelo STF. Disso, não se pode mais ter dúvida. Uma armadilha só pelo poder, para botar pobres coitados na cadeia. Gente que, lamentavelmente, está perdendo anos de sua vida, se não a sua vida mesmo, por causa de um projeto político sanguinário. É por isso que eles amam as ditaduras! Porque fazem, igual, uma ditadura aqui no Brasil”.

Aos gritos, Van Hattem denunciou: “não têm nenhuma compaixão; não têm nenhum sentimento de direitos humanos; não têm, esses demagogos do PT, que até de batina, às vezes se vestem, não têm nenhuma consideração pelo ser humano. Quantas mães, quantos pais de família hoje, com tornozeleiras eletrônicas, frutos de perseguição política, gente que nem sequer esteve perto dos palácios dos três poderes, pessoas presas diante do quartel, que nem chegaram até aqui. Petistas são vagabundos e demagogos que vêm aqui defender sabe quem? Os mais ricos, os ditadores amigos, e deixam pobres coitados sofrendo no cárcere, sem o menor tipo de solidariedade e compaixão”. O deputado foi aplaudido ao deixar a tribuna. 

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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