domingo, 18 de agosto de 2024

Senador Cleitinho mostra placar do impeachment de Moraes e questiona: ‘já cobrou seu deputado, seu senador?’


O senador Cleitinho mostrou o placar que indica quais deputados e senadores já tomaram uma posição em relação ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, e explicou aos cidadãos que eles têm o direito de cobrar uma posição de seus representantes eleitos. Cleitinho disse: “chegou a hora da população brasileira escolher: ou a democracia ou o ministro Alexandre de Moraes. Eu já escolhi. Já me posicionei que eu sou a favor do impeachment dele. Aí eu faço uma pergunta para vocês aqui: quantos senadores e deputados federais já fizeram isso e se posicionaram para assinar o impeachment do ministro Alexandre Moraes?”. 

O senador mostrou que o placar mostra quase trezentos parlamentares que não se posicionaram. Cleitinho disse: “Você que votou, em 2022, no seu deputado federal, no seu senador, você já cobrou para ele assinar o impeachment do Alexandre Moraes? Você que é o patrão, você que me colocou aqui pra te representar, que é a favor da democracia. Você já se posicionou com o seu deputado federal e senador, cobrando para que ele se posicione a favor do impeachment do ministro Alexandre Moraes? Pois se você não fez isso, faça de uma forma educada”.

O senador disse: “Vá no seu deputado federal e no seu senador, e cobre dele a assinatura do impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Você vai escolher: a democracia ou o ministro Alexandre de Moraes. Eu já escolhi. Eu vou ficar com a democracia”. 

Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. 

Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores vêm sendo  retidos sem qualquer base legal. 

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