quinta-feira, 29 de maio de 2025

Deputado Evair pede, frente a frente, renúncia de ministro de Lula: ‘vocês fizeram um acordo de conivência com o crime’


Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o deputado Evair Vieira de Melo expôs, para o ministro de Lula, Mauro Vieira, todo o absurdo da política externa do governo Lula, e pediu ao ministro que tenha a dignidade de renunciar ao cargo. 

O deputado expressou sua preocupação com a tradição histórica das relações internacionais brasileiras, dizendo: “quero dizer da minha preocupação com o Itamaraty. Eu tenho que manifestar a minha profunda indignação na forma com que V.Exa. conduz a política externa brasileira”.

Evair de Melo afirmou: “Hoje, infelizmente, essa tradição está sendo desonrada por V.Exa., que ocupa esse cargo. A gente não sabe se o senhor é o "01" ou o "02", porque parece que o Celso Amorim ou contaminou, ou é o líder das suas agendas. O senhor seria só um despachante, assinando por ele lá. Transformou a diplomacia brasileira num instrumento ideológico, num projeto de poder que flerta com o autoritarismo, protege o corrupto e silencia diante do terrorismo”.

O deputado explicou que o governo Lula se alinha às piores ditaduras do mundo, com a conivência do ministro, que sujeita o Itamaraty ao governo de ocasião. Ele disse: “O senhor tornou-se cúmplice, pelo seu Ministério, pelas suas ações, pelas suas entregas, de regimes que perseguem, aprisionam e censuram os seus próprios povos”. 

Evair Vieira de Melo mencionou a proteção concedida à ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, dizendo: “Isso é uma vergonha, porque o Itamaraty está ‘preocupado com a saúde de uma pessoa’, da ex-Primeira-Dama do Peru, mas não tem nenhum gesto de indignação em relação à perseguição política, à tortura, que está sendo feita em cima de nós brasileiros. Portanto, Ministro, o senhor já não representa mais o Brasil. Nós não nos vimos representados por V.Exa”.

O deputado exortou: “o senhor representa um Governo marcado por escândalos, omissões e ações questionáveis. A sua permanência no cargo é insustentável, Sr. Ministro. Eu já tive convite para participar de governos corruptos e, de forma pública, eu disse não. E o senhor desonra o Itamaraty, ao aceitar esse convite. Por respeito à diplomacia brasileira, ao Instituto Rio Branco, à Constituição e ao povo brasileiro, eu faço um apelo a V.Exa.: renuncie ao cargo, retire-se do posto em que está, porque o senhor está servindo a um Governo que é uma vergonha internacional, pelas suas posturas, pelas suas posições e pela submissão. (...) o senhor não está à altura do cargo”.

Após a réplica do ministro - que limitou-se a contar a história do Instituto Rio Branco - o deputado rebateu a alegação do ministro de que não tinha conhecimento de declarações públicas do Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Ele disse: “estou vendo o esvaziamento da competência da diplomacia, quando há uma postagem, do secretário americano, que fala de um tema em que o Brasil está envolvido, e que V.Exa. não teve conhecimento disso”.

Retomando o caso da proteção à ex-primeira-dama do Peru, o deputado afirmou: “Vocês não deram asilo, nada. Isso é uma desculpa esfarrapada. E, desculpe aqui o termo, que é até vulgar, mas vocês deram um cala-boca. Vocês fizeram um acordo de conivência com o crime. Essa senhora jamais poderia ter botado o pé no território brasileiro”. O deputado disse: “o senhor está entendendo a trama em que o senhor entrou? não vou dizer nem que é balaio de gato, porque é ninho de gambá. É bagunçado e fede. Eu volto a dizer: vergonhosa a atuação de V. Exa. (...) eu não sei como explicar para os meus filhos uma operação dessas liderada pelo Itamaraty”. 

O deputado apontou que o piso do Itamaraty é feito com mármore de seu estado, o Espírito Santo, lembrando que capixabas extraíram as rochas, e dizendo: “os capixabas tiraram aquelas rochas das montanhas, para o senhor usar esse piso, fruto do trabalho de um povo desbravador e corajoso, para desonrar a história do país. Que futuro nós vamos construir a partir dessas suas relações? É inaceitável! O senhor precisa reconhecer que o senhor fez uma barbeiragem histórica em ser conivente com a intenção do Lula de proteger essa mulher, de dar um cala-boca para ela. Porque, se essa mulher fica presa, ela contava a verdade, e aí o governo afundava. Lamentável. Eu não tenho nada para contar na história, de ações positivas do senhor à frente do Itamaraty”. 

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