quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Senador Heinze confirma cirurgia de Bolsonaro, pede CPI e defende perseguidos políticos: ‘não descansarei enquanto não puder ajudar a todos’


O senador Luis Carlos Heinze, pelas redes sociais, confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve enfrentar uma nova cirurgia, com data ainda não definida. O senador publicou uma fotografia ao lado do ex-presidente e disse: 

“Hoje é dia de #TBT e resolvi resgatar essa foto ao lado do nosso capitão, Jair Messias Bolsonaro, registrada durante uma visita ao Rio Grande do Sul. Bolsonaro, que vai enfrentar uma nova cirurgia, tem que lidar com uma avalanche de ataques que tem objetivo de retirá-lo da corrida presidencial de 2026. Registro aqui toda minha solidariedade e apoio. Estamos juntos, meu presidente. Não vamos desistir do Brasil!”

Em vídeo publicado pelas redes sociais, o senador defendeu a instalação de uma CPI para investigar todos os fatos do dia 8 de janeiro. A esquerda, que pediu aos gritos a CPI, começou a retirar assinaturas assim que se revelou que integrantes do governo Lula tinham conhecimento prévio dos atos e não agiram para evitá-los ou contê-los. Heinze disse: “A população brasileira precisa saber o que de fato aconteceu no dia 8 de janeiro e só uma CPI poderá oferecer a devida transparência”. 

No vídeo, o senador explicou que o governo Lula foi informado com antecedência sobre a possibilidade de invasões aos prédios dos três poderes. Ele disse: “O que fez o ministro Flávio Dino? Convocou a Força Nacional e não usou a Força Nacional. É o ministro da Justiça, que estava assistindo de camarote a esse ato, aqui no seu gabinete, no Ministério da Justiça, no domingo à tarde. Sabia o que estava ocorrendo. O GSI dispensou a força policial que havia no palácio do Planalto, justamente sabendo que teria uma manifestação”. O senador questionou por que apenas o governador do Distrito Federal foi responsabilizado, e de forma sumária. 

Heinze disse: “Nós queremos uma CPI. Assinei essa CPI, porque o que está sendo tachado hoje na grande imprensa brasileira e na imprensa internacional é que foram ‘golpistas’”. O senador afirmou que seu gabinete vem oferecendo assistência às pessoas que foram presas injustamente, sem devido processo legal. Ele disse: “Eu não descansarei enquanto não puder ajudar todos os brasileiros que, injustamente, estão sendo condenados neste instante. Nos foros brasileiros e até nos foros internacionais. E o primeiro passo, nesse instante, é a eleição de Rogério Marinho presidente do Senado no próximo dia primeiro”. 

Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sob o comando de Rodrigo Pacheco, quase 70 pedidos de impeachment de ministros das cortes superiores foram apresentados - e sumariamente engavetados. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilha dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 18 meses, os jornais, sites e canais conservadores têm todos os seus rendimentos retidos sem qualquer base legal. 

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