Da tribuna da Câmara, o deputado Marcel Van Hattem ironizou a atitude dos colegas de esquerda, que acusam os outros de “fake news”, e apontou: “se for para tratar de fake news, a tribuna da Esquerda estará cheia de criminosos no dia em que se tornar, de fato, crime no Brasil espalhar fake news. Aliás, já há crime por injúria, calúnia e difamação. Nós sabemos que há uma turma que gosta de fazer essas três coisas e sair impune depois”.
O deputado deu um exemplo de “fake news” propagada de forma coordenada pela esquerda, segundo a qual Lula e o PT seriam contrários a sigilos. Van Hattem disse: “Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu mandato e já impôs sigilo acerca dos convidados para a festa que deu na sua posse. Depois, voltou atrás e abriu a lista. Agora, impôs sigilo sobre as imagens da invasão do Planalto captadas pelas câmeras de segurança. Não dá para admitir isso!”.
O deputado lembrou que, além das mentiras, há também ilegalidades sendo cometidas pelo governo Lula. E afirmou: “Vêm aqui posar de paladinos da ética e da moral e depois acusam os outros daquilo que fazem. Às vezes, eu tenho a impressão de que alguns Parlamentares da Esquerda sobem à tribuna e, quando acusam os outros, estão falando diante de algum espelho localizado no fundo do plenário”.
O deputado José Medeiros, pouco depois, reforçou o problema dos conceitos inventados pela esquerda. Ele disse: “nós estamos passando por um momento no Brasil que eu não sei como classificar. Várias palavras foram inventadas nos últimos tempos, como pós-verdades ou narrativas. O fato é que a verdade já não interessa, os fatos não são importantes, mas, sim, as versões. E isso vem de algum tempo. O PT já fazia isso, mas a coisa tem se tornado quase mundial”.
Medeiros lembrou que, em 2017, militantes de esquerda, financiados pela CUT e por centrais sindicais, e apoiados pelo governo da época, invadiram a Esplanada dos Ministérios e atearam fogo a vários prédios. O deputado disse: “eu pedi, recentemente, que essas pessoas sejam enquadradas nos mesmos artigos em que foram os manifestantes do 8 de janeiro, mas nem resposta obtive. E vejam que, dos manifestantes do 8 de janeiro, se 100 pessoas entraram nesta Casa e nos demais órgãos, foram muitos! O restante nenhum crime cometeu, permaneceu no gramado”. Medeiros lembrou: “Nosso Código Penal diz que se devem individualizar as condutas para que uma pessoa seja considerada criminosa. Há 900 presos políticos ali hoje”. Medeiros afirmou: “Nós não podemos prestigiar a barbárie, mas a lei tem que valer para todos: ou a lei rege a todos, ou não rege a ninguém. Não é possível isso!”.
No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos dois últimos dias 7 de setembro, milhões de pessoas foram às ruas para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
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