quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

General Girão confronta Pacheco ao apontar Senado ‘de joelhos’ para o STF: ‘Sem liberdade, não é democracia’


O deputado federal General Girão, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, fez uma breve avaliação dos temas mais importantes da legislatura que se inicia, enfatizando a necessidade de restabelecer o estado de direito e a democracia no Brasil. O general iniciou lembrando: “é importante demais que a lei seja cumprida”. 

O general pediu aos cidadãos que reflitam sobre o estado da democracia no Brasil. Ele disse: “sem liberdade, não é democracia. Eu pergunto pra vocês: temos uma democracia plena, hoje, no Brasil?”. Girão respondeu: “tem muita coisa faltando nessa democracia”, enfatizando que a censura já se generalizou. 

O deputado tratou sobre as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, apontando: “a eleição do senado nunca foi tão comentada e tão disputada”. O deputado afirmou que o atual presidente do senado, que busca a reeleição, “deixou o senado de joelhos”, e pediu aos senadores que votem contra a reeleição de Pacheco. 

General Girão disse: “O Brasil precisa ser um país democrático. Precisamos ter as instituições trabalhando de forma harmônica, mas independente. Essa harmonia tem sido quebrada com sucessivas intromissões nas competências dos outros poderes. O Poder Judiciário tem, sim, repetidamente, se intrometido nas ações do Executivo e do Legislativo”.

O deputado lembrou que Lula já vem causando novos atritos, ao dizer, por exemplo, que o impeachment de Dilma foi um golpe de estado, em ataque frontal ao Legislativo e ao Judiciário.Não houve, nem haverá, qualquer instauração de inquérito contra o presidente, porque a narrativa do “combate à desinformação” é apenas uma justificativa para a perseguição política aberta. 

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 19 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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