sábado, 4 de março de 2023

Deltan Dallagnol lamenta punição a juiz Bretas e Delegado Caveira denuncia perseguição


O deputado Deltan Dallagnol, que foi o coordenador da força-tarefa Lava Jato, usou a tribuna da Câmara para denunciar a profunda inversão de valores que leva criminosos a serem soltos enquanto os juízes que aplicaram a lei são afastados e perseguidos. O deputado relatou que o juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro, foi punido, e disse: “hoje é dia de chorar”. 

O deputado lembrou as vítimas da corrupção que retira os recursos dos contribuintes e os priva dos serviços que deveriam ser prestados pelo Estado, e apontou que não há qualquer evidência de corrupção contra o juiz, ao contrário das pessoas que ele condenou. Dallagnol disse: “De tudo o que veio a público, não há nada de consistente contra o Juiz Marcelo Bretas — não há sítio, não há tríplex, não há joias luxuosas, não há contas no exterior, não há dinheiro escondido na cueca, não há diamantes, não há barras de ouro. O que existe de consistente em relação ao Juiz Marcelo Bretas é um trabalho feito com sangue, com suor e com lágrimas, para recuperar mais de 4 bilhões de reais desviados da população que mais sofre no Brasil e para colocar na cadeia quem cometeu esses crimes”.

Dallagnol questionou: “É este o País que nós queremos?”. O deputado disse: “Nós precisamos usar a nossa indignação e transformar o nosso amor na nossa força política de transformação. Eu quero convidar todos a não desistirem. Eu quero convidar a população brasileira a usar essa indignação e esse amor como força, como móvel da transformação, para nós não desistirmos do nosso País”. Ao juiz Marcelo Bretas, Dallagnol disse: “hoje nós estamos chorando com a sua família, e, junto com o senhor, nós não vamos desistir do nosso País”. 

O deputado Delegado Caveira respondeu a Dallagnol, enfatizando o grau de perseguição sofrida por pessoas honestas: “A inversão de valores no País é gritante. Todos os que bradam contra a corrupção ou que enfrentam o establishment têm problemas de perseguição, têm problemas com pessoas que se acham acima da lei e da Justiça”.

O relator do processo contra Bretas, ministro Luís Felipe Salomão, foi também o relator do processo que afastou a juíza Ludmila Lins Grilo e é considerado por muitos um candidato ao Supremo Tribunal Federal, a ser indicado pelo presidente Lula. Antes de assumir a corregedoria do CNJ, ele foi corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, sendo o responsável pela decisão de confiscar a receita de sites e canais conservadores, privando famílias e empresas de seus rendimentos por mais de 20 meses. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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