quinta-feira, 13 de julho de 2023

URGENTE: Senador Marinho chora intensamente ao presenciar relato de violações de Moraes, do STF, contra presos políticos


O senador Rogério Marinho chorou intensamente ao se manifestar após o emocionante discurso da advogada Gabriela Fernanda Ritter, presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, durante audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado sobre as prisões políticas em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

O senador lembrou que existe em curso “uma estratégia deliberada de desumanizar aqueles que pensam diferente”. Marinho disse: “Nós estamos relativizando a democracia, a inviolabilidade dos mandatos, a Constituição, os direitos humanos, o ordenamento jurídico, os valores… há uma política de cancelamento das pessoas que ousam desafiar o sistema. E eu diria, Gabriela, que o sofrimento que a sua família está tendo neste momento, e tantos como eles, que foram arrebanhados como gado, que não tiveram seus direitos respeitados, que foram todos colocados na mesma página, como se todos aqueles que depredaram, que barbarizaram, fossem o enorme número de prisioneiros que aconteceu naquele dia”. 

Rogério Marinho disse: “Passado o episódio, até hoje não houve individualização das culpas. Nós temos o Direito utilizado como uma arma contra aqueles que pensam diferente. Há dois ordenamentos jurídicos no país. Um para os que estão dentro de um espectro ideológico. Outro, para os que foram vencidos na eleição, de todas as maneiras possíveis” 

O senador afirmou: “Aliás, hoje, nós amanhecemos com a notícia de que o ministro do STF, o Barroso, que será presidente daquele poder, vai a um evento, político, faz um discurso, político, e afirma que ele, ou “nós”, aqueles que ali estavam, e ele junto, haviam derrotado um espectro ideológico. Mas o pior não foi a fala, foi a nota que foi emitida para justificar a fala. E, na nota, se diz que a condição individual não pode ser confundida com a institucional. Ora, se quem guarda a constituição atenta contra ela, no sentido de que a magistratura não pode ter ação político-partidária? É necessário que haja uma retratação do ministro do STF”. 

Marinho acrescentou: “Acho que, mais do que nunca, é necessário restabelecer a normalidade democrática do nosso país, e isso passa por que cada instituição cumpra o seu papel, sem essa hipertrofia ou essa interferência entre as ações dos respectivos poderes”. 

O senador lembrou que os abusos sofridos pelos prisioneiros políticos não ocorreram por acaso. Ele disse: “Se aconteceu, foi permitido. E quem permitiu o fez por desídia ou por dolo. E não é por acaso que o governo se irresignou tanto contra a instalação daquela CPMI. E a CPMI, apesar de todas as dificuldades, paulatinamente vai mostrando a inconsistência, a incongruência do que foi apresentado como uma narrativa oficial”. 

Rogério Marinho lembrou a censura e a perseguição que já se normalizaram e disse: “o que vemos hoje é que uma boa parte da nossa mídia diz o seguinte: ele não pode falar, porque ele professa uma ideologia que nos choca. E todos nós somos colocados de uma forma caricata, como se fôssemos de extrema direita. Porque defendemos valores? A família? A religião? A liberdade? O livre arbítrio? A propriedade? Se esses são conceitos que caracterizam o extremismo, o que dirá da extrema-esquerda?”. 

O senador disse: “Vivemos tempos desafiadores. Mas a nós cabe termos a inteligência de fazermos o enfrentamento de maneira adequada”. Ele concluiu: “ainda temos a nossa voz, que necessariamente precisa reverberar. Ecoar cada vez mais forte, para que as pessoas tomem conhecimento do que está acontecendo no nosso país. E que a conivência, a concordância, a resignação, não vai levar a lugar nenhum”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 24 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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