terça-feira, 15 de agosto de 2023

Nikolas Ferreira rebate risada de esquerdistas da CPMI sobre perseguições de Moraes e alerta jornalistas: ‘a imprensa não pode ser conivente ou coautora ou cúmplice da ditadura’


Durante o depoimento do fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, à CPMI do dia 8 de janeiro, o deputado Nikolas Ferreira lembrou que o fotógrafo foi testemunha ocular dos fatos e poderia esclarecer o que ocorreu. O deputado questionou a versão apresentada pelo fotógrafo, de que estava em um ambiente hostil e teria sido coagido a apagar fotografias. Nikolas Ferreira disse: “eu vi que uma das fotos, a principal... Foi publicada pela Reuters a foto principal, em que está aquela pessoa ali chutando; ele inclusive espera o senhor. O que gera nas pessoas – eu quero deixar isso aqui claro –, quando veem essa filmagem, Sr. Adriano, é que essa pessoa que, até então, estava dando um golpe de Estado... Eu acredito que ninguém pararia pra poder cometer um ato criminoso, ainda mais se registrado dessa forma. Então, o que gera estranheza é essa espera desse homem que estava quebrando o patrimônio público, pra te aguardar, pra poder fazer isso e tirar a foto dele, e depois esse mesmo homem pedir pra poder deletar essa foto. Então, o senhor não acha, assim, um pouco contraditório? Porque é isto que as pessoas não estão entendendo: que o mesmo homem que esperou pra poder tirar a foto, ele mesmo depois tenha pedido ao senhor pra poder deletá-la. É isso ainda que eu particularmente não consegui entender”.

O deputado apontou que os parlamentares esquerdistas na Comissão tentavam transmitir uma narrativa de que a direita agride a imprensa, mas riram quando foram mencionados alguns jornalistas conservadores que estão sendo duramente perseguidos por suas posições de oposição ao governo Lula. O deputado lembrou ainda que os mesmos que riram da perseguição a jornalistas conservadores também não defenderam nem mesmo os colegas da velha imprensa quando as agressões vieram de aliados de Lula. 

Nikolas Ferreira afirmou: “Eu digo hoje para a imprensa brasileira que é incrível a parcialidade disso tudo. E, até mesmo para poder esclarecer os fatos aqui... E o senhor perceba que eu não fiz nenhum ataque ao senhor ou à imprensa, e nunca o fiz, a não ser deixar bem claro que há posicionamentos parciais na imprensa. Isso precisa ser feito. O senhor é um profissional, assim como os outros demais profissionais que estão aqui. Eu entendo o que o senhor estava ali fazendo, tirando fotos, por mais que seja um ato criminoso, estava tirando fotos; mas existem perguntas, existem questionamentos que precisam ser elucidados. E por isso que nós estamos aqui para poder fazer isso. Agora, eu pego este momento tão importante que o Brasil está vendo, que as pessoas estão – sabe? – com os ouvidos atentos, para poder deixar isto claro: a imprensa não pode ser conivente ou coautora ou cúmplice da ditadura, seja de liberdade de expressão, de imprensa, que está acontecendo; caso contrário, isso também, um dia, virá para vocês também”.

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 25 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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