domingo, 6 de agosto de 2023

Sargento Fahur ‘solta o verbo’ sobre responsáveis por prisões em massa a mando de Moraes: ‘canalhas, covardes, vagabundos e malditos’


O deputado Sargento Fahur fez duras críticas aos agentes públicos que participaram e participam das prisões em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, durante a audiência pública sobre as Prisões Ilegais do 8 de Janeiro realizada na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. 

O deputado lembrou que muitas pessoas que estavam em Brasília foram para participar de uma manifestação pacífica. Ele disse: “quero deixar bem claro aqui que, no meu entendimento, grande parte das pessoas que foram presas no dia 8 de janeiro são pessoas inocentes. Coincidentemente, naquele dia 8, eu estava em casa em Maringá e acompanhei pela TV o que aconteceu na praça dos 3 Poderes. E falo sem medo, de forma bem enfática, que, se eu estivesse aqui em Brasília, eu estaria lá”. 

O deputado ponderou: “Claro que, a partir do momento em que começassem a invadir, quebrar e depredar, eu saía fora, eu não participo desse tipo de atitude. Mas muitas pessoas fizeram igual a mim. Estavam lá, manifestando, tanto que a polícia escoltou essas pessoas até lá, para que não tivesse problema no trânsito. E muitos, quando viram o quebra-quebra, foram para o acampamento. E todo mundo sabe o resto”.

O deputado explicou que os que entraram nos prédios e cometeram vandalismo e destruição devem ser responsabilizados pelos atos que cada um cometeu e de acordo com a lei. Ele disse: “Deveriam ser, sim, responsabilizados, mas de acordo com a lei brasileira. E vem um monte de juristas, entendidos em lei, e colocam lá palavras que eu, sinceramente, eu, com 59 anos de idade, nunca tinha ouvido falar”. O deputado comparou com o que foi efetivamente feito, que foi a acusação coletiva, atribuindo crimes gravíssimos a pessoas simplesmente por terem sido incluídas em um grupo. 

Sargento Fahur frisou as condições a que as pessoas presas em massa foram submetidas. Ele disse: “Então eu falo: cada um de vocês que, dolosamente, cada um de vocês, independente de ser ministro do STF ou de ser comandante de tropa, cada um de vocês que permitiu que crianças ficassem até às 16h30 sem alimentação, sem água, tratados como animais, vocês são canalhas, covardes, vagabundos e malditos. E precisam apodrecer em presídios para verem que crianças têm que ser tratadas com dignidade, independente do que o pai ou a mãe tenha feito. Vocês são canalhas e covardes, vagabundos, horrorosos e nojentos”. 

O deputado criticou o diretor-geral da Polícia Federal pelas declarações de que gostaria de ver as prisões inscritas no livro dos recordes, questionando por que a instituição não realiza prisões em massa contra criminosos. Fahur disse: “ele quer que coloque no Guinness Book essas prisões do dia 8. Agora, lá na Cracolândia, onde tem um bando de vagabundos e desocupados perturbando as pessoas, perturbando moradores e comerciantes, cadê que o sr. Andrei vai lá prender mil, duas mil pessoas? Não vai”. 

Sargento Fahur questionou os advogados e familiares dos presos políticos se receberam algum apoio das ONGs e entidades que dizem defender direitos humanos. O deputado disse: “Quero saber se vocês estão tendo o apoio de direitos humanos, de ONGs, de grandes ONGs do Brasil e do mundo, ou se esses caras são esterco de vagabundo, esterco do crime e não estão fazendo nada, usam isso apenas como meio de vida. E quero terminar minha fala reafirmando: vocês, que permitiram que crianças passassem fome e sede durante todo o dia, vocês são canalhas e bandidos. Covardes!”. 

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal. 

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