Durante a sessão da Câmara dos Deputados, após uma série de parlamentares, inclusive de esquerda, repudiarem veementemente a agressão física do deputado petista Quaquá contra o deputado Messias Donato, a deputada petista Ana Paula subiu à tribuna para defender o agressor. A deputada causou revolta ao dizer que Quaquá seria o agredido, e parlamentares começaram a se manifestar dizendo palavras como “vergonha” e mentira”. A deputada, então, passou a afirmar que ela própria é que era a vítima.
O deputado Messias Donato, que foi agredido fisicamente, lembrou à deputada que todos os parlamentares ali chegaram pelo voto popular e representam a população. Donato disse: “Respeito e tenho amigos com quem convivo e de cujas ideias divirjo aqui no Parlamento e nas Comissões, Deputados que estão e que são de esquerda, mas que são pessoas decentes. Mas, ao mesmo tempo, hoje eu me senti muito humilhado”. Ele lembrou que Quaquá atravessou o salão para ir agredir verbalmente os parlamentares de oposição e xingou diversos deputados antes de partir para a agressão física.
Donato relatou: “Eu estava fazendo os procedimentos jurídicos cabíveis, quando me deparei com uma reportagem em que ele falou, Sr. Presidente: "Eu bati mesmo; e, se eu puder, eu bato de novo"”.
O deputado afirmou: “nós não iremos nos calar. O Deputado ir a um veículo de comunicação e dizer que ele fez e fará de novo? Eu confesso que tenho medo de sair daqui. Além das agressões físicas, que foi um tapa que eu recebi no meu rosto, além da agressão psicológica, porque eu não sei de onde pode vir esse Deputado novamente, eu confesso que estou muito abalado psicologicamente, porque eu não sei... Agora, voltando para casa, eu não sei... Ele falou que ele fez e que ele fará de novo”. Deputados responderam aos gritos de “cassação”.
Messias Donato disse: “Eu só peço uma coisa aos brasileiros, às pessoas de bem: independentemente daquilo que você defende, independentemente da trincheira pela qual você dá a vida, o comportamento desse indivíduo, que eu não posso chamar de Parlamentar, não pode ser copiado deste Congresso, desta Câmara, para ser levado para as ruas do nosso Brasil”. Sob aplausos, ele agradeceu pela solidariedade dos parlamentares e disse: “Quero dizer que eu sou semente, semente de um Brasil que sonhou, semente de um Brasil que não pauta essas coisas que destroem a primeira infância, semente de uma Liderança que nos ensinou que devemos valorizar a vida, a família, a nossa liberdade e a nossa Pátria”.
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