O desembargador aposentado Sebastião Coelho convocou para as manifestações do próximo dia 10 e esclareceu a necessidade da manifestação popular. Ele disse: “vamos dizer ‘não’ à indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal. Vamos para as ruas para mostrar aos senhores senadores que não queremos um comunista na suprema corte do nosso país. (...) Vamos pedir liberdade para os presos políticos do 8 de janeiro. Vamos clamar por justiça por Clezão, ass** pelas mãos do Estado brasileiro”.
Coelho afirmou: “o mal já está instalado em nosso país. Entendam isso. A hora agora é da reação. Ou nós reagimos agora ou será tarde demais. Vamos juntos, vamos lutar por aquilo que acreditamos”.
A Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (ASFAV) se manifestou, dizendo: “Vamos continuar nas ruas! Domingo, dia 10/12, em Brasília, estaremos nos manifestando pacificamente como sempre fizemos, pedindo Justiça por Cleriston, Responsabilização do Min. Alexandre de Moraes, Liberdade para os presos políticos e contra Flávio Dino no STF. Participe!”.
No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
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