quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Em fortíssimo discurso, jurista Ives Gandra denuncia ditadura de Lula e faz apelo aos conservadores: ‘que tenhamos coragem de utilizar a grande arma da democracia’


O jurista Ives Gandra Martins, em vídeo transmitido pelas redes sociais, fez um duríssimo alerta sobre a consolidação da ditadura no Brasil, evidenciada pela existência de presos políticos e censura, além de declarada pelo presidente e pela aliança entre Executivo e Judiciário, e explicou como os conservadores do país estão sendo estigmatizados com o auxílio da velha imprensa, para assim promover a perseguição à oposição e consolidar a ditadura comunista. 

Inicialmente, o jurista apresentou uma série de fatos, lembrando: “para o historiador, interessam os fatos, e não as narrativas de quem está no poder, porque quem está no poder busca sempre, com a sua narrativa, justificar o que está fazendo. E o historiador vê os fatos, que são as consequências daquilo que quem está no poder está provocando ou está vendo”.

Ives Gandra Martins lembrou que:  Lula admitiu ter orgulho de ser comunista; que o comunismo defende a destruição dos adversários, inclusive com uso da violência; que Lula afirmou ter ficado orgulhoso de colocar um ministro comunista no Supremo; que Lula tem amizade com ditadores e se alinha com ditaduras; que o judiciário brasileiro está em permanente apoio ao presidente, como ocorre em ditaduras. 

O jurista apontou: “O STF, no Brasil, passou a ter, desde o ano passado, uma certa condução política, isso declarado pelos próprios ministros. Um dos ministros do Supremo declarou que eles derrotaram o bolsonarismo. Uma diferença de apenas 2 milhões de votos… e não é função do Supremo derrotar o bolsonarismo. Outro ministro declarou que eles garantiram a eleição de Lula, e também é verdade, porque os veículos favoráveis a Bolsonaro foram desmonetizados e proibidos de veicular matérias contra o presidente Lula”. 

Prosseguindo com os fatos, Ives Gandra Martins disse: “É um fato, também, que o que ocorreu no dia 8 de janeiro foi algo que todos sabemos que não poderia ser um golpe de estado”. Gandra disse: “Também é um fato que hoje o conceito de democracia é um conceito que não é dado pelo povo, mas é definido por ministros do STF, que falam que defendem a democracia, que democracia é isso e aquilo. Outro fato: há limitações à liberdade de expressão no país, e há também presos políticos - porque esses presos do 8 de janeiro são presos políticos”.

O advogado lembrou que a própria universidade de Rotemburgo declarou que o Brasil é uma democracia relativa, considerando que há presos políticos e não há liberdade de expressão. Ele disse: “Esses fatos é o que os historiadores vão ver no futuro”. 

Ives Gandra Martins prosseguiu explicando como a “reforma tributária” de Lula destrói o modelo federativo no Brasil, ao suprimir a autonomia financeira dos estados. O jurista descreveu: “é um projeto de poder. Concentra a autonomia financeira das diversas entidades federativas na União, na capital. Brasília passa a ser o lugar onde se definirá toda a história de todas as entidades federativas. É, portanto, um projeto de poder”. 

O jurista explicou: “há, portanto, um projeto de poder em considerar que todos que pensam de forma diferente são ‘bolsonaristas’ para desvirtuar o pensamento conservador. Quem pensa diferente passa a ser “bolsonarista”. Todos que pensam contrário são chamados de bolsonaristas, sem perceber que uma parte daqueles que votaram em Bolsonaro não eram bolsonaristas. Votaram em Bolsonaro porque não queriam Lula”.

Ives Gandra prosseguiu: “Dentro dessa linha, evidentemente, há um projeto de poder. Um projeto de concentração de poder. Um projeto de tentar desfigurar a oposição, aqueles que pensam, os conservadores, em contrário, fazendo com que esses pensadores recebam sempre a alcunha de bolsonaristas, sabendo que, assim fazendo, a imprensa se coloca contra”. O advogado explicou que a velha imprensa se ressente de Bolsonaro pelo fim das gordas verbas públicas que jorram para ela nos governos petistas, e descreveu a tática utilizada: “Todos que pensam contrário são chamados de ‘bolsonaristas’. Sem perceber que uma parte é de bolsonaristas, e é um grupo que não representa a grande maioria dos conservadores. E a grande parte são os conservadores que não querem o marxismo. Mas, a essa altura, todos os conservadores são considerados bolsonaristas”. 

Ele explicou que esse processo foi descrito por Gramsci, que mostrou que a ditadura de esquerda pode ser obtida através de processos políticos democráticos, e disse: “Creio que a única forma de conservadores combaterem, numa democracia, esse quadro, é utilizar a arma da palavra. Se mais de nós tivermos coragem de dizer o que está acontecendo, se não tivermos receio de sermos perseguidos por pensarmos de forma diferente do governo, e continuarmos a defender que a democracia se faz com diálogo amplo, respeitoso, mas permanente entre as teses de situação e oposição, se nós não fizermos isso, incorremos em uma ditadura”. 

O jurista concluiu com um apelo: “que tenhamos coragem de utilizar a grande arma da democracia, que é a palavra, para mostrar quais são os fatos, e não as narrativas que hoje estão dominando o país”. 

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos. 

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