quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Senador Magno Malta se enfurece com deboche de deputados de esquerda aos familiares de Clezão e reage: ‘O pus está saindo e está fedendo’


O senador Magno Malta se enfureceu com o desrespeito de deputados da extrema-esquerda às vítimas de perseguição política do ministro Alexandre de Moraes, em especial aos familiares de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, durante o debate do projeto de anistia para os presos políticos do dia 8 de janeiro. Durante a sessão do plenário do Senado, Magno Malta disse: “de uma maneira muito específica, eu quero me solidarizar com a Jane. Quem é a Jane, Senador Izalci? A Jane é a esposa do Clezão. O Clezão morreu dentro da Papuda, Senador Veneziano. Morreu nas vísceras do Estado.

Hoje, na CCJ da Câmara dos Deputados, onde eles estão discutindo a anistia para os presos do dia 8, pessoas inocentes que, por conta dos seus sonhos, dos seus ideais, estiveram aqui, em Brasília, e todos nós sabemos que nós estamos vivendo num país onde vaca não reconhece bezerro, onde não há um ordenamento jurídico em voga e onde a finada Constituição já faz um tempo que faleceu”.

O senador prosseguiu: “O Clezão morreu sob a tutela do Estado. E hoje, lá na CCJ, o Deputado Túlio Gadêlha se dirigiu à viúva de Clezão e às suas filhas e àqueles que lá estavam clamando por justiça dizendo que os pares dele que ali estavam glamorizavam, embora tenha morrido, mais um ter***. Clezão morreu como terr***? Qual foi o crime que ele cometeu? Olhem em que país estamos vivendo! Não é o povo brasileiro em si, porque só o povo brasileiro pode por si, mas nós estamos vivendo num país em que uma pessoa inocente, um trabalhador, morre nas vistas do Estado. Sr. Presidente, com pedido de soltura do PGR por não ter provas contra ele e com diversos laudos de comorbidade, ele foi mantido lá, de forma perversa, pelo Ministro Alexandre de Moraes. E só isso é um fato determinado para pedir-se o impeachment. É isso, é um fato determinado para pedir-se o impeachment de Alexandre de Moraes, impeachment esse que tem que vir da sociedade e da Câmara dos Deputados, para que as pessoas entendam que esta Casa funciona como juiz”. 

O senador lembrou que as arbitrariedades do ministro Alexandre de Moraes vêm recebendo o aval dos outros ministros do Supremo e disse: “eu tenho dito que o Brasil hoje não passa de um consórcio, um consórcio de perversos, que envolve do PCC ao Comando Vermelho, ao MST, ao Executivo e à Suprema Corte deste país”. Magno Malta afirmou: “Quem é culpado pela morte de Clezão? Alexandre de Moraes. Perverso, sem sentimento, sem alma, sem qualquer senso de misericórdia”.

Magno Malta relembrou diversos abusos cometidos pelo ministro e disse: “Esse tumor foi crescendo, crescendo, crescendo, e veio a furo. Ele veio a furo, o pus está saindo, e está fedendo. O mundo inteiro tomou conhecimento. No dia Sete de Setembro agora, o povo estava na rua sem medo para pedir o impeachment de Alexandre de Moraes. Aliás, nós temos que fazer isso em todo o Brasil. Nós temos que fazer isso em todas as capitais, em todas as cidades do Brasil. Fora, Moraes!”

O senador afirmou: “o Presidente Pacheco recebeu o pedido de impeachment, que foi entregue pelos Deputados. O papel do Presidente é fazer andar. Se vai ser aprovado ou não, não é problema dele, porque a conversa que sempre se ouviu neste Plenário é: "Mas não passa". Tudo bem, não passa. Quem quiser votar contra, que vote; e quem entende, que vote a favor”.

A violação de direitos de crianças e violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, já se tornaram comuns no país, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privando as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia. Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa. 

Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.  

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