Durante sessão do plenário da Câmara, diversos deputados rebateram a narrativa de “golpe de estado” que estava sendo divulgada pela velha imprensa e repercutida por parlamentares de extrema-esquerda após vários militares serem presos a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que não tem prezado pela legalidade de seus atos.
O deputado Bibo Nunes apontou: “estamos vivendo momentos muito difíceis no Brasil, momentos em que a verdade praticamente não é reconhecida, momentos em que vemos uma Esquerda radical contra tudo e a favor de nada, uma Esquerda radical do "quanto pior, melhor". Não é assim que se trazem o progresso, desenvolvimento e união de um País. Vejam o que nós passamos hoje pela manhã: cinco pessoas pessoas presas, quatro do Exército e uma da Polícia Federal. As prisões têm seus motivos? Têm, mas, pela manhã, eu já vi algo que me gera dúvida. Foi colocado que o general preso estava ligado ao gabinete do General Pazuello. Na verdade, ele foi demitido em março de 2024. Para que essa inverdade? Para tentar associar desarmonia e golpe à Direita, principalmente, ligada a Bolsonaro. Esse tipo de coisa já acabou. Essa máxima da extrema Esquerda, do comunismo, "chame-os do que você é, acuse-os do que você faz", isso não cola, isso acabou”.
Bibo Nunes mostrou que, com meros farrapos de informação, deputados da extrema-esquerda atacam os colegas, acusando-os em grupo. Ele disse: “Vi há pouco um Deputado chamando Deputados de direita de golpistas assassinos, que estariam apoiando, hoje, denunciada, tentativa de matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes”. Ele questionou: “Cadê a tentativa? Mostre-me a tentativa. Sabe o que é tentativa de assassinar? É a tentativa de matar Bolsonaro. É a tentativa de matar Trump. Isso é tentativa. O que disseram aí é um plano para possível assassinato. Então, é muito diferente. Jogam ao extremo, tentando macular o tempo todo a imagem da Direita”.
O deputado afirmou: “Eu me reservo ao direito de questionar qualquer denúncia que saia. Quando eu vejo chamarem os patriotas de 8 de janeiro de golpistas e dizerem que 8 de janeiro foi um golpe de Estado, sugiro que qualquer um pense meio segundo. É aula do primário. Para um golpe de Estado, é preciso ter, no mínimo, um tanque, um general, o Exército na rua. O que teve no dia 8 de janeiro? Não teve um canivete, não teve um fuzil, não teve um tanque. Isso é golpe de Estado? Quantas pessoas presas que lá estão injustamente?”.
Bibo Nunes lembrou: “Há uma senhora presa porque escreveu com batom, a terrível arma foi o batom: "Perdeu, mané", condenada a 17 anos de prisão. Outra senhora, com quase 70 anos de idade, Fátima de Tubarão, está com 17 anos de prisão. Por quê? "Te cuida, Xandão, que eu vou te pegar." Com todo o respeito, qual é o homem que vai ter medo de uma ameaça de uma senhora de 70 anos de idade? Está tudo desvirtuado. Estão tentando me convencer de que o poste faz xixi no cachorro; mas não, eu sei que é o cachorro que faz xixi no poste. Dou esse exemplo tão simplório para que as pessoas entendam o momento tão difícil que estamos vivendo neste País”.
O deputado pediu um mínimo de respeito: “Não venham chamar aqui de golpistas assassinos Parlamentares de direita. Meçam suas palavras! Respeito que falem o que quiserem, quaisquer palavras, como diz o art. 53. Ninguém pode impedir qualquer Parlamentar de falar o que bem entender, porque a punição dele será nas urnas — nas urnas! —, e não é o STF que vai dizer se nós Parlamentares aqui temos ou não imunidade parlamentar. Por essa imunidade eu luto ao extremo, porque, no dia em que um Parlamentar não puder parlar, acabou o Parlamento. Portanto, queremos ordem, democracia, respeito, nada de violência, nada de assassinato e, acima de tudo, respeito, porque, se alguém entende de violência e entende de ódio, não é a Direita. Acusam-nos sem prova alguma, como, por exemplo, ao dizer que 8 de janeiro foi um golpe de Estado. Isso será motivo de piada daqui a muitos anos”.
O deputado Marcel Van Hattem, por seu turno, lembrou que até a velha imprensa revelou que Lula estava em reunião com o diretor da polícia federal, ministros do Supremo e o procurador-geral da República, sem que a reunião constasse das agendas de qualquer um deles. O deputado disse: “aqui fica cada vez mais claro, para o mundo ver, o estado policial que se instalou no Brasil. Temos um estado policial quando vemos que, numa reunião no Palácio da Alvorada, a residência oficial do Presidente da República, estão três Ministros do Supremo Tribunal Federal — os Ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin —, o Chefe da Polícia Federal, Andrei Passos, e o próprio Lula, todos eles, em conjunto. Tramando o quê? Falando sobre o quê? O Procurador-Geral da República, inclusive, também participou da reunião”.
O deputado lembrou que a Lava Jato foi anulada sob alegações de contatos entre promotor e juiz, e que foi isso que permitiu a volta de Lula ao poder. Van Hattem disse: “Agora, está ele com o Chefe da Polícia Federal, que é a polícia do Lula, a polícia do PT, que não é mais a Polícia Federal. É uma polícia que, infelizmente, no seu alto escalão, serve à bandidagem da República, uma polícia que inclusive, tem a empáfia de representar contra um Deputado Federal que usa esta tribuna para denunciá-la no Supremo Tribunal Federal. Sim, eu estou sendo processado no Supremo Tribunal Federal hoje por representação de um policial que não gostou da denúncia que fiz contra ele. E quem decidiu dar andamento a esse processo no Supremo Tribunal Federal, alegando que talvez eu tivesse, de fato, exagerado, abusado da imunidade parlamentar, foi o ex-chefe dele, Flávio Dino, que hoje é Ministro do STF, mas que foi Ministro da Justiça de Lula e que indicou o Chefe da Polícia”
Marcel Van Hattem afirmou: “Agora, voltando à fatídica reunião da semana passada, na qual se encontraram aqueles que estão a criar narrativas que não ficam de pé, que não se sustentam, digo que estão desesperados. As notícias de hoje demonstram isso. [z9] Eles estão desesperados porque tentam fazer de um suposto golpe de Estado ou de uma tentativa suposta de golpe de Estado uma narrativa séria”.
O deputado lembrou que a mesma narrativa já foi usada para acusar cidadãos comuns, inclusive idosos, crianças e incapazes, e mantê-los presos sem qualquer evidência de participação em qualquer crime. Ele disse: “é triste vermos que o Brasil agora virou, da parte de Lula, da parte do Supremo Tribunal Federal, que é um órgão político, não é mais um órgão judicial, e da parte da Polícia Federal, com a parceria lamentável da Procuradoria, um Estado policial, um Estado que visa a perseguir opositores do regime. Não é mais um partido político apenas, é um regime ditatorial e tirano”.
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