terça-feira, 20 de maio de 2025

Advogado surpreende frente a frente com Moraes, denuncia plano maquiavélico e expõe violações em delação de Mauro Cid


Durante sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que ouve as defesas do terceiro grupo de alvos das narrativas de “tentativa de golpe”, o advogado Luciano Pereira Alves de Souza , que faz a defesa do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, iniciou com uma forte citação bíblica que alerta sobre a falta de justiça que se vê nos processos políticos que se desenrolam naquele tribunal. 

O advogado mostrou que, com base em meras alegações sem provas que as embasassem, o militar foi e vem sendo submetido a arbitrariedades como busca e apreensão, medidas cautelares e prisão, além de ter sido profundamente prejudicado em sua carreira. O advogado mostrou que houve cerceamento da defesa no curso do inquérito e que a acusação se baseia em uma delação premiada repleta de contradições e mudanças de versões, obtida sob evidente coação. 

Souza leu a fala do ministro Alexandre de Moraes, com uma clara ameaça ao tenente Mauro Cid e sua família.  O advogado expôs diretamente ao ministro Alexandre de Moraes os abusos cometidos, dizendo: “a defesa entende que V. Exa. ultrapassou os limites legais ao conduzir a audiência do colaborador Mauro Cid, porque V. Exa .não só analisou os requisitos legais, mas V. Exa. determinou que ele sanasse omissões que o senhor acreditava que eram mentiras. E eu devo lembrar, Dr. Paulo Gonet não está presente, mas essa seria uma atribuição dele, essa seria uma atribuição do delegado da PF, jamais do ministro que conduz a delação premiada. E aqui há uma evidente violação ao artigo 4º  parágrafo 6º, da lei 12.850, pela conduta ativa de V. Exa., indo, inclusive, de encontro com o que o plenário desta Casa decidiu”. 

O advogado demonstrou que a acusação não se sustenta em nenhum de seus pontos, pois o militar não havia participado de qualquer conspiração e tinha feito um cenário prospectivo por se tratar exatamente de sua função no Exército. 

O advogado Luciano Pereira Alves de Souza fez um apelo aos ministros, pedindo que defendam a Constituição: “aqui tem o princípio da imparcialidade, aqui tem o devido processo legal, aqui tem a presunção de inocência. Não nos apartemos do que diz esta Carta”. 

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