O senador Carlos Portinho, frente a frente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cobrou explicações sobre notícias veiculadas pela velha imprensa alinhada à ditadura, que diziam que Alcolumbre estaria participando da elaboração de uma manobra, juntamente com ministros do Supremo Tribunal Federal, para diminuir penas de presos políticos e não permitir o debate da anistia.
O senador leu a nota pública divulgada pela Oposição, com duras manifestações sobre a absoluta ausência de separação de poderes, bem como mencionando as manifestações públicas de ministros do Supremo Tribunal Federal sobre casos em julgamento. A nota aponta: “é absolutamente inadequado que ministros do STF prejulguem eventual projeto de lei em entrevistas. Manifestações públicas de magistrados que geram intimidação e insegurança ameaçam o Estado de Direito e não encontram amparo na nossa Constituição. A defesa da democracia pelo STF deve respeitar direitos e garantias fundamentais e as decisões colegiadas dos representantes eleitos legitimamente pelo povo, observados os limites constitucionais e, sobretudo, evitando jurisprudência de exceções ou interpretações casuísticas que sepultam a segurança jurídica no país”.
Portinho apontou ainda que Alcolumbre teria participado das tratativas sem a anuência ou participação dos representantes eleitos pelo povo: “trago aqui, Sr. Presidente, a minha surpresa, porque, na sua ausência, que bem foi representar o país num evento internacional de grande relevância - que foi o velório do nosso Papa Francisco -, surgiu na imprensa que estaria sendo feito um acordo de que V. Exa. participaria junto com o STF e Hugo Motta. Não sei, não conversamos, em nenhuma reunião de Liderança isso foi tratado ou sequer cogitado. Não que não possa fazê-lo, com toda a legitimidade que V. Exa. tem como Presidente. Mas me surpreende que esse assunto chegue a nós Líderes aqui no Senado pela imprensa, até porque apoiamos sua eleição e estamos próximos para construir o que for melhor para o Brasil, com honestidade e com lealdade no nosso trato. Por isso, atribuo a uma especulação, porque, em nenhuma reunião de Líderes, esse assunto sequer foi cogitado, muito menos tratado”.
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