Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que convocou o ministro de Lula, Mauro Vieira, para prestar esclarecimentos sobre a proteção a uma corrupta condenada, que foi trazida ao Brasil por um voo da Força Aérea Brasileira, o deputado Marcel Van Hattem fez duríssimos questionamentos ao ministro de Lula.
Em um ambiente tumultuado pelos defensores do governo, o deputado Marcel Van Hattem iniciou lembrando que o ministro cometeu crime de responsabilidade ao não comparecer em sessão anterior, para a qual tinha sido convocado, apresentando uma justificativa pífia.
Marcel Van Hattem foi duro ao lembrar que os Estados Unidos precisaram fazer uma operação especial para retirar da Venezuela pessoas que eram mantidas reféns no interior da embaixada argentina, mas que estavam sob a custódia e responsabilidade do governo brasileiro. O deputado explicou que aquelas pessoas tinham ficado sem água nem eletricidade, sob constante ameaça, e sem qualquer ajuda por parte do governo brasileiro que era responsável por elas. Van Hattem lembrou ainda que o governo brasileiro sequer foi informado sobre a operação americana, o que sugere que não estava cooperando com os esforços para retirar aquelas pessoas, nem tampouco agradeceu ao governo americano ou sequer o parabenizou pelo sucesso da operação. O deputado comparou com a absurda alegação de “asilo humanitário” para dar refúgio a Nadine Herédia, condenada por corrupção.
O deputado denunciou a cumplicidade do governo Lula com ditadores do mundo inteiro, e apontou que a velha imprensa indica que o ministro de Lula até agora sequer falou com o chanceler americano, Marco Rubio, o que o chanceler confirmou. Van Hattem disse: “me parece que a falta de atenção do governo americano, que é causada talvez justamente pelas atitudes do governo brasileiro, é sintomática da falta de condições de Vossa Excelência continuar sentado nessa cadeira. E, por esse motivo, Vossa Excelência também deixou de vir a esta comissão, desrespeitando o parlamento brasileiro, porque não tem noção da grandeza do cargo que o senhor ocupa nesse momento, pois ele deveria ser utilizado pra respeitar a tradição diplomática brasileira de Rio Branco, de defesa dos direitos humanos, de defesa da solução pacífica de controvérsias, e não da defesa de ditaduras, e não da cumplicidade com o regime autoritário que se está hoje implementando no nosso país. (...) deixo aqui desde já consignado na minha fala a profunda indignação que eu tenho com a situação que hoje o Brasil se encontra no cenário internacional, em virtude das atitudes que o governo brasileiro tem tomado para proteger corruptos e bandidos e não dar para aqueles que merecem o devido respeito aos seus direitos humanos”.
Após a resposta do ministro, o deputado voltou a lembrar o ministro sobre a lei do impeachment, que foi violada por ele ao se recusar a comparecer a sessão para a qual tinha sido convocado.
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