Os deputados da Oposição que retornaram a Brasília após a imposição de ‘medidas cautelares’ ao ex-presidente Jair Bolsonaro, piores do que uma prisão domiciliar, concederam uma entrevista coletiva na Câmara, após o presidente da Casa, Hugo Motta, proibir a realização de sessões das Comissões, paralisando o funcionamento do Congresso.
O deputado Delegado Bilynskyj apontou: “Hoje a nossa reunião foi cancelada. Essa decisão foi uma decisão do presidente Hugo Motta. E é uma decisão que nos impede de manifestar a nossa opinião, a nossa palavra”.
O deputado Filipe Barros, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, registrou o momento de perseguição política à oposição, exemplificando com o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro e alertando os membros da velha imprensa ali presentes: “não foi o presidente Bolsonaro que foi censurado, foram vocês”. O deputado comparou o tratamento, claramente desigual, concedido a Lula e a Bolsonaro, e apontou: “vamos falar bem a verdade? O presidente Bolsonaro foi preso. porque as medidas cautelares que foram impostas a ele equivalem à prisão. Não houve condenação, não houve trânsito em julgado do processo e mesmo assim foram impostas medidas cautelares a ele. E talvez o mais grave seja o silenciamento da liberdade de imprensa de cada um de vocês”.
Barros lembrou que os deputados retornaram a Brasília e concederiam uma coletiva com Bolsonaro, e o ministro Alexandre de Moraes proibiu. O deputado disse: “Hoje nós teríamos as reuniões da Comissão de Segurança Pública e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a CREDEN, especialmente. Nós votaríamos, além da moção de apoio ao presidente Bolsonaro, encaminhamento aos organismos internacionais ONU, OEA e Corte Interamericana de Direitos Humanos, pedindo providências urgentes diante da escalada da perseguição política que nós estamos vivendo no Brasil. Quero dizer a todos vocês que, em que pese a sessão ter sido cancelada hoje nós vamos votar essa pauta na primeira semana de agosto, na volta do recesso”.
Filipe Barros afirmou: “nós faremos o que tem que ser feito. Nós não fugiremos do combate. Nós estamos aqui hoje. Continuaremos na luta pela liberdade, pela liberdade política que está sendo vilipendiada no nosso país”.
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