domingo, 24 de agosto de 2025

Alexandre de Moraes é chamado de demônio no Senado, parlamentares denunciam conivência de Alcolumbre e Magno Malta cobra ação: ‘esse demônio não tem empatia, não tem alma’


Durante sessão do plenário, vários senadores cobraram duramente o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, por sua subserviência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado vem impedindo, de forma monocrática, o andamento dos pedidos de impeachment do ministro, mesmo contra a maioria dos senadores. 

Alcolumbre já recebeu pedidos assinados pela maioria dos senadores, para dar andamento ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, mas também para suspender as abusivas medidas cautelares impostas ao senador Marcos do Val, que, mesmo sem denúncia, foi censurado, teve suas contas bloqueadas, inclusive seu salário e verbas de gabinete, e atualmente usa tornozeleira eletrônica e tem horários de recolhimento. 

O senador Magno Malta pediu a atenção de Davi Alcolumbre e relembrou o presidente de que a mãe do senador Marcos do Val está enfrentando um câncer e é dependente dele no plano de saúde do Senado. Malta pediu alguma empatia e disse: “Eu perdi a minha mãe com 57 anos de idade, minha mãe morreu com câncer no cérebro. Perder mãe é coisa difícil, com câncer ainda e com a idade que a minha mãe tinha... A mãe do Senador Marcos do Val está com câncer num estágio avançado, Sr. Presidente, e ela é dependente dele no plano de saúde do Senado”.

Magno Malta perguntou ao presidente do Senado se ele não é capaz de sentir empatia, apontando: “eu não vou falar isso para o Alexandre de Moraes, porque esse demônio não tem empatia, esse demônio não tem alma, esse demônio não tem qualquer tipo de sentimento!”. Malta lembrou que a Constituição garante direitos a todos os brasileiros, inclusive o senador Marcos do Val, e que Alcolumbre falou muito desses direitos em seu discurso de posse. Malta disse: “No seu discurso, no seu grande discurso de estadista ali, V. Exa. falou em garantir direitos cinco vezes”.

Magno Malta afirmou: “V. Exa. precisa chegar para esse urubu, para esse abutre chamado Alexandre de Moraes e dizer: "Olhe, você precisa respeitar o Senado, você é um Ministro". E V. Exa. o respeita, eu também respeito. Quando eu o chamo de abutre, eu só estou falando a verdade. E V. Exa. pode muito bem, constitucionalmente, resolver”.

A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem, há anos, levantando questões sobre a representatividade do Senado, e até sobre a utilidade dos senadores, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho é retida, sem justificativa jurídica. O inquérito já está no quinto relator, e a renda segue confiscada enquanto o inquérito é passado de relator em relator sem que qualquer direito de defesa seja concedido aos investigados. 

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