quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Senador Marcos Pontes desmente velha imprensa e ironiza: ‘encaminho o link para “apuração”’


O senador Marcos Pontes desmentiu, pelas redes sociais, “notícia” divulgada pela velha imprensa que dizia que ele teria sido exonerado de um comitê. O senador mostrou que a pessoa exonerada tinha um nome parecido e encaminhou o link onde os “jornalistas” poderiam ter feito a apuração dos fatos se assim o desejassem. 

O senador disse: 

“Gostaria de informar que o nome que a IMPRENSA citou como sendo eu, MARCOS CESAR PONTES, ter sido dispensado como representante da Presidência da República no Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior NÃO PROCEDE.

Nunca fiz parte desse comitê em nenhum momento enquanto estive no Executivo Federal.

Não sou eu. Se os amigos da Imprensa checassem no Diário Oficial o despacho veriam claramente que não se trata da minha pessoa e sim do MARCOS ROSAS DEGAUT PONTES.

Para ajudar, encaminho o link para “apuração” em: http://bit.ly/3xqgOWZ

Obrigado e abraços espaciais”.




 

A divulgação desse tipo de “notícia” pela velha imprensa não gera qualquer consequência aos veículos. Já a imprensa conservadora independente sofre vários tipos de sanção bastando a mera alegação de que poderiam fazer algo semelhante. Medidas como buscas e apreensões, censura e confisco de bens já foram impostas a veículos de imprensa independentes como a Folha Política sem sequer a apresentação de uma única notícia que contivesse um “erro” como o ocorrido com o senador. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, e vem sendo mantida pelo atual corregedor, Benedito Gonçalves, depois de ter sido mantida ao longo de todo o seu mandato pelo ex-corregedor Mauro Campbell Marques.

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento das empresas por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 19 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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