O senador Magno Malta acompanhou a saída de mais algumas dezenas de mulheres da penitenciária feminina de Brasília, a Colmeia, onde foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes.
O senador disse:
“Hoje, quero fazer uma homenagem às mulheres que são exemplos de coragem, de resiliência, e esperança. Centenas de mulheres patriotas que lutaram por nós, pela nossa liberdade. A maioria delas, presas injustamente no dia 8 de janeiro. Inclusive, pude visitá-las na prisão e mesmo passando por esse momento de tristeza e extrema injustiça, testemunhei a força e grandeza dessas mulheres, que lá encontrei cantando o Hino Nacional e em oração constante pelo nosso país. É impossível não se emocionar diante da força dessas mulheres. Precisamos nos inspirar e conhecer a histórias delas, para que nunca sejam esquecidas”.
Centenas de homens e mulheres continuam presos a mando do ministro Alexandre de Moraes, sem individualização de condutas, sem respeito ao devido processo legal, e em franca violação a direitos humanos. Nos inquéritos conduzidos pelo ministro, “medidas cautelares” sem previsão em lei são impostas a pessoas que não têm foro privilegiado, sem que o Ministério Público seja sequer ouvido, e as “cautelares” são mantidas pelo tempo que o ministro desejar, sem direito de defesa nem acesso ao devido processo legal.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; confiscos; entre outras. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
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