O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, emocionou os presentes em Audiência Pública realizada na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Carlos Bolsonaro explicou que, embora preferisse não expor a perseguição à sua própria família, entende a importância de denunciar os abusos que vêm sendo cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e seus asseclas.
Entre os abusos, Carlos Bolsonaro relatou que sua companheira foi procurada pelo FBI, nos Estados Unidos, e questionada sobre o endereço em que ele se hospedava naquele país. O vereador enfatizou que as perseguições não começaram em 8 de janeiro, mas muito antes. Ele relatou que, quando sua filha nasceu, os dados pessoais dela e da mãe foram vazados por um hacker.
O vereador alertou: “o contexto é muito mais sério do que muitas pessoas, às vezes, imaginam”. Ele deu outros exemplos de perseguição contra si e apontou: “o que fazem comigo, fazem com muitas outras pessoas”. Carlos Bolsonaro relatou ainda que estava participando por videoconferência por estar em Brasília, em uma rara oportunidade de se encontrar com seu pai, que está em prisão domiciliar. Ele disse: “é o momento que eu tenho de poder ficar perto do meu pai, que está preso dentro de casa, usando uma tornozeleira eletrônica, sabe-se-lá por quê. O único presidente preso na História do Brasil sem ter cometido qualquer ato de corrupção, e sem ser condenado”.
O vereador prosseguiu: “há outros exemplos. Tem mais de 1500 presos. São pessoas inocentes que estão ali - no máximo, baderneiros. Que estão sendo condenados a 14, 17 anos de prisão, sem individualização da pena. Estão sendo julgados de baciada. Isso é uma ilegalidade absurda. Perseguição a jornalistas, que estão exilados fora do país”. Carlos Bolsonaro desabafou ao mencionar o irmão Eduardo: “eu não sei se meu irmão ainda vai ver o pai vivo”.
Carlos Bolsonaro lembrou ainda outros casos, como o do deputado Daniel Silveira, preso por palavras em pleno exercício do mandato, e de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu na cadeia porque o ministro Alexandre de Moraes não se dignou a analisar seu pedido de soltura. Ele explicou: “isso está acontecendo igualzinho à Venezuela”.
Ao fim do discurso de Carlos Bolsonaro, a audiência aplaudiu de pé e gritou “fora, Moraes!” e “volta, Bolsonaro”.
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