Ex-assessor de Moraes ‘explode’ e faz intenso desabafo ao denunciar conluio da velha mídia com ditadura do STF - Eduardo Tagliaferro
O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, que vem revelando as ilegalidades que são cometidas pelo ministro e suas equipes no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, se descontrolou e fez um forte desabafo sobre o papel da velha imprensa na perseguição política e na consolidação da ditadura, durante seu depoimento à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
Ao ser questionado pelo deputado Coronel Meira, que perguntou por que ele não denunciou as ilegalidades antes, Tagliaferro desabafou sobre as perseguições que sofre, e prosseguiu: “eu já falei isso diversas vezes, eu fui muito claro na minha resposta, que eu tento divulgar para a imprensa tradicional há mais de 1 ano, essa imprensa suja sequer me ouviu, sequer me deu abertura”. Eduardo Tagliaferro relatou como foi difamado pela velha imprensa a partir do momento em que passou a denunciar os abusos do ministro Alexandre de Moraes.
Ele relatou que a velha imprensa reproduziu acusações sem fundamento, e não noticiou quando ele foi absolvido dessas acusações. Tagliaferro disse: “ontem, com toda essa comprovação e que eu fui absolvido por unanimidade, essa imprensa suja — suja! —, absurda sequer fez qualquer tipo de divulgação. Ela está calada, ela está corroborando com a desgraça do Brasil”.
Eduardo Tagliaferro questionou: “então, essa sua pergunta é muito bem colocada. E por que eu não denunciei em qualquer Policia Judiciária ou na Procuradoria-Geral da República, no Ministério Público? Óbvio! Óbvio! Eu vou denunciar para quem está colaborando com o crime? Para uma Polícia Federal que hoje está nas mãos de Alexandre de Moraes, de Andrei Rodrigues, que foi segurança de Lula e de Dilma? (...) Você acha que eu vou confiar numa polícia dessas? Uma polícia que está me perseguindo? Você acha que eu vou confiar numa Procuradoria-Geral da República que está junto em todo esse processo? Absurdo, não é? Não tem para quem eu fazer esse tipo de denúncia. É denunciar para o próprio ladrão, pedir para o ladrão julgar o seu próprio crime”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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