A advogada Carolina Siebra, da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), que atua na defesa de presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fez um impactante discurso durante Audiência Pública realizada na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
A advogada expôs as brutais violações de direitos que vêm sendo denunciadas há anos, bem como o sofrimento das vítimas do ministro, que tiveram suas vidas devastadas, e alertou sobre a atitude em relação às condutas do ministro e de seus asseclas. Ela ponderou que é comum que se denuncie que a Constituição não está mais valendo e disse: “A nossa Constituição está xoxa, manca e capenga. Mas temos uma Constituição, e não podemos dizer que não temos uma Constituição e que eles rasgaram a Constituição, porque é isso que eles querem. Eles querem que essas Casas não funcionem, eles querem que o papel, o que está escrito lá, não tenha fundamentação nenhuma. A gente precisa, mais do que nunca, positivar a nossa Constituição. A gente precisa, mais do que nunca, defender a nossa Constituição. A gente precisa, mais do que nunca, defender os poderes que estão aqui constituídos e não deixar que eles continuem aviltando tudo isso”.
A advogada Carolina Siebra pediu aos parlamentares que prossigam com a responsabilização do ministro Alexandre de Moraes, apontando: “eu queria conseguir entender até onde chega a maldade da cabeça desse… talvez não seja mais nem cidadão - Alexandre de Moraes, para postergar um direito que essas pessoas têm. Pessoas que têm conduta ilibada, que já atingiram todos os prazos para poderem progredir de regime e irem para o semiaberto e voltarem para casa e verem suas famílias. Alguns deles perderam parentes próximos, mas mesmo assim ele continua segurando essas pessoas, então não falta mais nada. E é por isso que a gente agradece a essa Casa. Por mais que a gente tenha avançado um pouquinho mais, somos resilientes, continuamos resilientes e vamos continuar até o fim. Até que o último volte para casa e até que esse país volte a ser um país livre”.
A advogada resumiu a necessidade de anistia para os presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, dizendo: “Eu quero a anistia, porque é muito simples. Na verdade, eu queria justiça. Eu queria que cada um pagasse pelo que cometeu e os que não cometeram nada fossem inocentados, que é o que a gente espera em um país livre. A gente espera que a Justiça seja feita dentro de um devido processo legal, que as pessoas tenham o direito à ampla defesa e ao contraditório, em que a gente tem acesso às provas”.
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